Os efeitos das características do pó e dos métodos de conformação na microestrutura verde foram investigados e a evolução microestrutural foi analisada com base na densidade verde e nas diferentes técnicas de sinterização. O processamento coloidal de nanopós com distribuição estreita de tamanho de partícula (15 ± 5 nm) pode ser mais problemático que o processamento a seco e pode levar a microestruturas mais heterogêneas. A sinterização em duas etapas pode ser usada para obter amostras nanoestruturadas densas com mais flexibilidade do que a sinterização por microondas e ainda a temperaturas mais baixas do que a sinterização convencional. A sinterabilidade de Ce0,8 Gd0,2 O 1,9 é significativamente aprimorada pela adição de Zn, que pode reduzir a temperatura de sinterização para valores tão baixos quanto 800, 1150 e 1200 ° C para sinterização em duas etapas, microondas e convencional, respectivamente, a fim de atingir densidades relativas acima de 90%. A condutividade microscópica de contorno de grão é mostrada como melhorada em amostras nanoestruturadas, apesar da maior densidade de contorno de grão.
Coautores:
Celso Antônio Goulart; Ruth H. G. A. Kiminami; Dulcina Pinatti Ferreira de Souza